domingo, 10 de junho de 2012

A Iluminação

Fotografia. Na sua origem, essa palavra significa algo como “escrever” ou “desenhar com a luz”. Já falei da importância do enquadramento. Para um fotógrafo amador, aprender a enquadrar as suas fotografias é o caminho mais rápido para melhorar suas fotografias. O passo seguinte é compreender como a luz interfere na suas imagens.

Antes das máquinas digitais, essa era uma preocupação só para os usuários avançados. Um usuário comum só tinha duas alternativas: ou a luz era boa ou não. Não havia muito que fazer quando ocorresse problemas de iluminação. Algumas máquinas não possuíam nem a opção de desligar o flash, para que o usuário não corresse o risco de exagerar na luz. A única margem de manobra dessas pessoas era comprar um filme mais sensível (ISO 400). Hoje, está tudo à mão, mas a maior parte das pessoas não sabe o que pode fazer e acaba deixando a máquina no automático. O resultado costuma se razoável, mas erros acontecem.

Antes de mais nada, é importante entender que uma máquina funciona como o olho humano só que é mais fraca, ou seja, precisa de mais luz. Muito mais luz. Por isso uma imagem que parece clara para o nosso olho, pode parecer escura na hora em que você vê o resultado na câmera. Também é essa a razão de a luz de um flash ser tão forte.

A primeira coisa a conhecer sobre iluminação é que tudo na fotografia foi desenvolvido para que a imagem fique boa quando feita ao ar livre, com céu limpo. Esse é o melhor dos mundos. Um dia nublado é suficiente para gerar uma pequena dificuldade. Uma fotografia feita em um ambiente fechado é um problemão. No escuro, muito pior.

Utilizando a regulagem correta, é possível realizar fotografias noturnas sem o uso de flash. Na imagem acima, realizada com uma Canon PowerShot A95, a máquina foi fixada a um tripé, abertura 2,8 e o sensor exposto por 15 segundos. 

Para essas situações foram desenvolvidas soluções para compensar a deficiência luminosa. O flash é a solução mais conhecida... e a menos aproveitada. Também é possível modificar a sensibilidade do sensor (ou do filme), o tal ISO, ou ASA. Nas maquinas com mais recursos dá para abrir a lente para entrar mais luz, aumentar o tempo que o sensor fica exposto... Na maioria das máquinas é possível observar um medidor da luz que entra pela lente, o fotômetro, que indica graficamente se há luz de mais ou de menos. Todas essas funções serão detalhadas em breve. Por enquanto vamos ficar com algumas dicas para aproveitar os dois recursos mais interessantes: o sol e o flash.

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